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Alta da Selic e o Impacto Direto no Mercado de Consórcios

  • Foto do escritor: WorkAll Business
    WorkAll Business
  • 28 de mai.
  • 1 min de leitura

Em maio de 2025, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 14,75% ao ano. Trata-se do maior patamar desde 2016 e uma medida voltada ao controle da inflação, que ainda pressiona setores estratégicos da economia.

Esse cenário tem efeitos diretos no comportamento de consumo e nas formas de aquisição de bens duráveis, como imóveis e veículos. O crédito tradicional, notadamente o financiamento bancário, torna-se mais oneroso, com taxas de juros elevadas e custos finais significativamente superiores ao valor real do bem.

Nesse contexto, o consórcio volta a ganhar protagonismo. Diferente do financiamento, ele não possui incidência de juros e opera com taxas administrativas, que representam um custo final mais acessível. Além disso, o modelo favorece um perfil de consumidor que está mais cauteloso, mas disposto a se planejar para alcançar objetivos de médio ou longo prazo.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o setor apresentou um crescimento de 14% em 2024, com volume total de créditos comercializados ultrapassando R$ 226 bilhões. Esse crescimento é impulsionado, entre outros fatores, pela migração de consumidores que historicamente optavam por financiamento direto.

Para os profissionais que atuam na intermediação de consórcios, entender o impacto macroeconômico da taxa Selic é essencial. Esse entendimento permite maior embasamento técnico na abordagem ao cliente e, principalmente, legitima o consórcio como uma alternativa economicamente coerente diante do cenário atual.


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