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Empresas brasileiras adotam consórcio como estratégia de expansão e controle patrimonial

  • Foto do escritor: WorkAll Business
    WorkAll Business
  • 17 de out
  • 2 min de leitura

O consórcio, antes visto como uma solução para pessoas físicas realizarem sonhos de consumo, tem sido cada vez mais utilizado por empresas como instrumento de planejamento patrimonial.


O modelo atrai especialmente micro e pequenas empresas que buscam expansão sem comprometer caixa ou se expor a dívidas com juros elevados.


“Hoje, utilizamos o consórcio para renovar parte da frota e também para adquirir o novo galpão que vamos inaugurar. Não faria sentido financiar com os juros atuais”, afirma Roberto Lima, diretor de operações de uma empresa de logística de médio porte em Campinas (SP).


A estratégia não é isolada. De acordo com a ABAC, os consórcios corporativos contratados com CNPJ cresceram 27% em 2024. A maioria é direcionada à aquisição de veículos leves, imóveis comerciais e equipamentos industriais.


O atrativo principal está na previsibilidade. As parcelas são fixas, não há incidência de juros e a empresa consegue se organizar com base em fluxo de caixa real.


“O consórcio empresarial oferece uma vantagem dupla: evita a descapitalização e permite uma aquisição futura programada. Isso é especialmente relevante para empresas com planejamento de expansão territorial”, explica Marcos Bittencourt, economista da FGV e consultor em finanças corporativas.


Outro benefício está na flexibilidade: dependendo do contrato, a carta de crédito pode ser transferida, utilizada para comprar bens usados ou até convertida em capital de giro, respeitando regras do grupo.


Ainda que muitos empresários desconheçam o modelo, o consórcio corporativo está deixando de ser uma alternativa de nicho e ganhando espaço como ferramenta oficial de planejamento patrimonial  especialmente em setores que exigem investimentos periódicos em frota, estrutura física ou equipamentos.


“A expectativa é que o produto passe a ser vendido não só por administradoras, mas por consultores financeiros e contadores, como parte da gestão patrimonial da empresa”, conclui Bittencourt.


Fonte: ABAC, FGV, Sebrae Nacional, Revista Exame PME

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