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Design Thinking transforma o Sistema de Consórcios com inovação centrada no cliente

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    WorkAll Business
  • 17 de jun.
  • 2 min de leitura

Metodologia de inovação impulsiona digitalização, personalização e eficiência no atendimento. Administradoras modernizam processos com foco em agilidade, tecnologia e jornada do usuário.


Porto Alegre, 8 de abril de 2025 – O setor de consórcios está passando por uma revolução silenciosa, mas profundamente estratégica. Com o objetivo de modernizar a jornada do cliente e aumentar a eficiência operacional, administradoras têm adotado metodologias de inovação como o Design Thinking, prática amplamente utilizada em startups e empresas de tecnologia.

A metodologia, que foca em empatia, ideação, prototipagem e testes, ganha terreno no consórcio por colocar o consumidor no centro da solução. “O Design Thinking nos permite redesenhar os processos a partir da perspectiva do consorciado, eliminando burocracias e criando soluções mais rápidas e humanizadas”, afirma Luiz Antonio Barbagallo, economista da ABAC.


Jornada mais fluida e digital


Historicamente associado a processos lentos e análises manuais, o consórcio tem se modernizado com ferramentas digitais que permitem desde a simulação de cotas até a contemplação em tempo real. Hoje, aplicativos das principais administradoras oferecem funcionalidades como:

  • Acompanhamento de assembleias virtuais

  • Lances automatizados

  • Consulta de crédito com IA

  • Atualização de dados com biometria

  • Assinatura digital de documentos

Essas inovações são resultado direto da aplicação do Design Thinking, que exige co-criação com usuários reais, testes em pequenos grupos e melhoria contínua das interfaces e fluxos.


Redução drástica no tempo de contemplação


Um dos avanços mais visíveis está no tempo de análise e liberação de crédito após a contemplação. Até poucos anos atrás, esse processo podia durar dias ou até semanas. Hoje, com uso de motores de decisão, integração com bureaus de crédito e sistemas antifraude, esse tempo caiu para poucas horas — em alguns casos, minutos.

O exemplo de Francisca Conceição dos Santos, de Contagem (MG), ilustra bem esse avanço. Após ser contemplada por sorteio em dezembro de 2024, teve sua liberação de crédito confirmada em questão de minutos, mesmo em pleno recesso de fim de ano.


Mais do que produto: uma experiência de marca


Além da tecnologia, o Design Thinking favorece o posicionamento das administradoras como marcas modernas, próximas e acessíveis. A tendência é que o setor migre de um modelo meramente transacional para uma experiência de marca, onde o cliente valoriza o processo tanto quanto o resultado.

“O consórcio precisa deixar de ser apenas uma solução financeira e passar a ser uma escolha estratégica de vida. O Design Thinking nos ajuda a construir essa narrativa com base na real dor do consumidor”, comenta Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC.


Futuro do consórcio: dados, automação e empatia


A aplicação da metodologia também impulsiona o uso de big data, IA e Open Finance, que permitem ofertas personalizadas e ajustes dinâmicos nas condições de contrato, baseadas no comportamento do consorciado. Esse novo modelo reforça a visão do consórcio como produto de educação financeira, planejamento e inovação social.


Fontes:

  • ABAC – “Design Thinking e sua relação com o Sistema de Consórcios” (08/04/2025)

  • ABAC – Entrevista com Luiz Antonio Barbagallo e Paulo Roberto Rossi

  • CNN Brasil – Especial sobre inovação em consórcios (março/2025)

  • Embracon – Release institucional sobre transformação digital

  • Revista CONAC 2025 – Cobertura sobre uso de IA e Design Thinking no setor

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